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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Rumo sem destino


Onde estão meus passos? Não consigo mais achá-los
Caminhei tanto pelo tempo e ainda perdido estou
Cadê as fábulas e o conto?
Cadê as histórias com finais felizes?
A realidade vem e devasta tudo, verdadeiro tsunami dos sonhos utópicos
Sonhos possíveis ou impossíveis não importam.
O que torna tudo com algum sentido é continuar sonhando.
Fábulas, contos, lendas e mitos tudo faz parte e alimenta nossos sonhos
Nos impulsiona a acreditar que o melhor sempre vai prevalecer no final
Vamos caminhando com passos largos ou  curtos, firmes ou vacilantes
A estrada assusta com seus obstáculos
Os sentidos se perdem com o medo de continuar
Nas suas encruzilhadas temos que escolher para onde ir
E nem todas as escolhas levarão para o melhor destino
Por vezes temos que voltar atrás e não ter a vergonha disso
Reconhecer que somos aprendizes e assumir sempre que os detalhes foram ignorados
Culpar quem? Se a gente mesmo faz as escolhas
Se crucificar pra quê? Se nós mesmos nos permitimos seguir sem ao menos consultar nossas vozes internas que  nos repreende às vezes
O coração se esconde por trás da razão, e ai, fazemos as pessoas ao nosso redor sofrer
E quando sufocamos a razão para prevalecer o coração,  sofremos, choramos, gritamos, fugimos e nos afogamos nas dúvidas
Se cansado estou, sem rumo e perdido
Olho pra céu e sigo o rumo dos pássaros
Acreditando que lá na frente me encontrarei com meus anseios
Que hoje estão lá na frente e nem consigo alcançá-los
Mas um dia quem sabe, tão longe ou perto
Encontrarei o sentido que segurava com tantas forças em minhas mãos.


(by: Natalino G. Silva)

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