Numa caixinha de surpresas encontrei a vida
Embalada perfeita, cheiro de flores
Perfume que exploro no aroma de dores
Ao abrir a caixinha, realmente, surpresa!!!
Que é presente não nego, mas não como havia pensado
Não como havia almejado, queria ter presente
Mas na gama de tê-lo assim como a vingança
Um prato que se como frio
Fui decepcionado pelos laços da embalagem
Ilusão que influenciou minha mente
Num mar de vendas de alforria
Livre, livre, minha infância
Criança que sonha e nunca alcança
Os sonhos que sempre alimentou
Pois a realidade sobrevém
Com seus laços que não mais surpresa
Apenas cordas da escravidão
De dar cordas a vida
Que trapaceia os fracos e honram os fortes
Para depois com o mesmo laço enforcá-los
Nas cadeias de dores
Assim como não mais presente
Ahhh, fui surpreendido, realmente era surpresa
Pois quem prevalece sempre
Não são os fortes que predestinadamente caem
São os fracos valentes que pela fé vivem
Acreditando sempre na vida
Créditos, bônus, confiança
É assim que se alcança
Na humildade de viver
E um sonho deixar florescer
Num grito simples e objetivo
Sim, vale a pena viver!!!!
Por: Gonçalves da Silva, Natalino
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