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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

No quarteirão da vida





Na esquina do quarteirão do fôlego de vida me encontrei
Dois caminhos tênues, perdição
Duas histórias sórditas, dois indivíduos desconhecidos em um único ser
Qual é a verdade?
Qual é a realidade desses dois mundos inconstantes?

Duas hipóteses incertas dentro de uma teoria perfeita
O que importa não vale mais, foi trocado por nada

Do que vale lutar se as forças se esgotaram?
Para que tentar se não há mais chances de voltar a trás e começar tudo de novo?

Na esquina do quarteirão do fôlego de vida me encontrei
Entre a morte e a vida
Entre o ódio e o amor
Entre a face mal beijada e a traição de um sorriso conquistador

Do que vale se iludir?

Os sonhos já não existem, a escuridão tomou conta e nada mais pode acontecer
Do que vale incentivar os que têm ânimo e nada fazer aos que necessitam?
Do que vale viver se não há mais sentido pra nada?
Vale a pena continuar na esquina do quarteirão?
Ou tomar uma decisão que pode levar a tragédia eterna de uma vida limitada e finita

Na esquina do quarteirão do fôlego de vida me encontrei
Assim como esse texto que não sabe ser poema ou uma descrição de sentimentos aleatórios

Mas o que importa é que ainda restam palavras para compor
Talvez
o poema mais belo que existe
O poema de uma vida que só pode ser interrompida quando houver um ponto final.

Por: Natalino G. da Silva

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